Rui Car
11/12/2018 16h35 - Atualizado em 11/12/2018 16h31

Galvão Bueno critica seleção brasileira de Tite após a Copa do Mundo: “Mudou muito pouco”

Apresentador do "Bem, Amigos!" vê erro do técnico depois de decepção no Mundial da Rússia

Assistência Familiar Alto Vale
SporTV

SporTV

Delta Ativa

Unanimidade quando assumiu a seleção brasileira, Tite começa a sofrer com críticas no processo de renovação para a Copa do Mundo de 2022. No “Bem, Amigos!” desta segunda-feira, o apresentador Galvão Bueno questionou a postura do treinador depois da decepção no Mundial da Rússia, quando o Brasil caiu para a Bélgica nas quartas de final e adiou o sonho do hexa.

 

– Mudou muito pouco. Parece que na Copa foi tudo bem. Parece que foi assim: “A bola do Coutinho não entrou”. Não foi só isso. (…) Eu esperava que o Tite reconhecesse isso. Buscar coisas novas, não podemos achar que o Brasil não ganhou a Copa porque o Coutinho foi infeliz naquela bola que chutou por cima, ou que o goleiro fez uma grande defesa no chute do Neymar. Não foi, e isso está sendo mostrado agora.

 

 

Tite começa a ter o trabalho questionado na Seleção — Foto: Reuters/Andrew BoyersTite começa a ter o trabalho questionado na Seleção — Foto: Reuters/Andrew Boyers

Tite começa a ter o trabalho questionado na Seleção — Foto: Reuters/Andrew Boyers

 

Caio Ribeiro, um dos convidados do programa ao lado do técnico Lisca, do Ceará, e do ex-jogador Paulo Nunes, fez coro a Galvão Bueno. O comentarista da TV Globo e do SporTV também criticou Tite por insistência em “alguns nomes” e “dependência do Neymar”:

 

– O que tem me decepcionado no pós-Copa do Tite é a insistência em alguns nomes, muito mais do que variação de jogada. (…) Ter o Arthur como novidade é um acerto do Tite, mas acho que é pouco. O Brasil pode ter encontrado um caminho diferente com o Allan. Eu por exemplo defendi o Coutinho solto na frente dos dois homens de meio de campo. Mas estou revendo esse meu conceito, porque na hora que olho as grandes seleções e os grandes times, todos eles jogam com três caras de meio de campo que vão e voltam. O Brasil vem jogando com quatro atacantes.

 

 

– Nessa nova configuração de equipe, gostaria de ver o Brasil com Casemiro, Arthur e Allan, ou Paquetá nessa função, preparando uma alternativa a longo prazo, e voltaria com Coutinho aberto pela direita. Está faltando energia. Sabe por que o jogo do Brasil continua arrastado? Porque continua dependendo do Neymar. Na hora que ele não está em um dia bom, Brasil fica previsível. O Richarlison é centroavante. O Tite tem que buscar algumas alternativas e está demorando um pouquinho.

Justen Celulares