Rui Car
20/08/2019 08h22

Bolsonaro diz que “Michelle está arrasada” com exposição de sua família

Presidente questionou “ganho jornalístico” com exposição do passado da família da esposa

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Gospel Prime

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O presidente Jair Bolsonaro criticou na última sexta-feira (16) a postura da imprensa diante da exposição indevida de questões familiares antigas, relacionada a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

 

Bolsonaro disse que Michelle está arrasada e abatida devido a publicação de histórias envolvendo sua família, questionando o “ganho jornalístico” com a divulgação das informações.

 

As reportagens foram publicadas pela revista Veja, expondo o passado da avó da primeira-dama, que foi presa por tráfico de drogas, além de dois tios maternos que enfrentam problemas com a polícia.

 

O presidente reconheceu que as informações são verdadeiras, mas questionou o objetivo da exposição negativa dos parentes de sua esposa.

 

“Quem ganha com isso? Para que esculachar a minha esposa e dizer que ela não tem legitimidade para fazer o trabalho social que ela faz? Ela está abatida, arrasada, para que isso?”, questionou o presidente.

 

Maria Aparecida, avó de Michelle, foi presa em flagrante por tráfico de drogas, quando tinha 55 anos, portanto pacotes de merla, um subproduto da cocaína.

 

Essa descoberta foi suficiente para a Veja passar a questionar a legitimidade da primeira-dama em promover trabalhos sociais.

 

A avó da primeira-dama deixou a penitenciária em 1999, sob liberdade condicional, após cumprir dois anos e dois meses de prisão.

 

Segundo reportagem da Veja, que teve acesso a documentos da 1ª Vara de Entorpecentes e Contravenções Penais do Distrito Federal, ela também teria sido acusada de subornar um agente para que a levasse para casa quando cumpria a prisão em uma penitenciária do Gama, região do Distrito Federal.

 

A revista também atacou a mãe de Michelle, Maria das Graças, revelando que ela foi acusada de falsidade ideológica, pois tinha dois registros civis, sendo um falso e um verdadeiro.

 

Ela foi investigada pela Delegacia de Falsificações e Defraudações de Brasília e indiciada pela Justiça, mas o crime prescreveu e o processo foi arquivado, de acordo com a publicação.

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