Rui Car
16/07/2019 17h00 - Atualizado em 16/07/2019 14h06

Submarino de cientistas filma um enorme peixe engolindo um tubarão inteiro

A alegria dos cações durou pouco, no entanto

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HypeScience

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Vários tubarões estavam reunidos sobre a carcaça de um peixe-espada devorando-o, quando, para surpresa geral dos cientistas que observavam a cena, caçador se tornou caça.

 

Um cherne-poveiro – uma espécie de águas profundas que pode passar dos dois metros de comprimento – surgiu por trás de um submarino operado remotamente e simplesmente engoliu um dos tubarões inteiro.

 

O vídeo foi compartilhado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA):

 

 

O banquete inesperado

É muito difícil para os cientistas conseguiram observar – e registrar – banquetes subaquáticos em profundidades tão grandes quanto esta. A filmagem foi realizada cerca de 450 metros abaixo da superfície do mar, na costa da Carolina do Sul, nos EUA. No vídeo acima, as pesquisadoras chegam a comentam quão animadas e surpreendidas estão.

 

O submarino “Deep Discoverer”, da NOAA, estava próximo dos restos do petroleiro SS Bloody Marsh. Ali, tubarões de duas espécies de cação – a maior chamada Centroscymnus owstonii e a menor Squalus clarkae – se alimentavam da carcaça de um peixe-espada de 2,5 metros.

 

Os cientistas não sabem como o animal morreu, só que foi parar no fundo do mar e atraiu os tubarões, que vivem na região, para o inesperado jantar.

 

Entra o cherne-poveiro

A alegria dos cações durou pouco, no entanto. O que quer que os tenha atraído também chamou a atenção de um peixe solitário das profundezas: o Polyprion americanus, ou cherne-poveiro.

 

Como o mundo é dos mais fortes, o cherne decidiu que um dos tubarões menores seria o seu banquete do dia. A câmera do submarino conseguiu flagrá-lo engolindo um dos espécimes inteiro, deixando os cientistas embasbacados.

 

“Este evento raro e surpreendente nos deixa com mais perguntas do que respostas, mas essa é a natureza da exploração científica”, disse o cientista marinho Peter J. Auster, da Universidade de Connecticut (EUA), ao Science Alert. [ScienceAlert]

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