Adilson Barroso - Ambientalista
É preciso que a bulimia ainda seja muito conversada, afinal transtornos alimentares acarretam diversos problemas e complicações à saúde, que comprometem o estado nutricional de quem enfrenta esta doença. Geralmente, estes transtornos ocorrem entre a fase da adolescência e no início da fase adulta, podendo ser fruto de problemas psicológicos e outros fatores. Sua taxa de mortalidade é alta, por isso é importante prestar atenção em alguém que apresente sintomas dessa doença devastadora.
As práticas inadequadas para o controle do peso são os principais motivos do agravamento do estado de saúde de quem sofre de bulimia. O paciente provoca vômitos e faz usos descontrolados de diuréticos e laxativos. Acontece que a bulimia nervosa oscila em momentos de consumo exagerado de alimentos e o vômito provocado. Também há a prática incorreta de exercícios físicos e jejum, com o objetivo de perder peso, o que justifica um comportamento obsessivo em relação a própria aparência.
Muitos fatores externos podem levar uma pessoa a desenvolver bulimia, mas na maioria dos casos, acredita-se que a influência da mídia sobre o padrão de beleza é relacionado ao aumento dos índices de transtornos alimentares, fazendo com que mais e mais pessoas não aceitem o próprio corpo, gerando momentos de ansiedade e depressão que fazem o paciente a recorrer em práticas desesperadas e perigosas para o emagrecimento, ainda buscando alívio na comida, simultaneamente. Padrões culturais, fatores genéticos e questões traumáticas tambpem contribuem para o surgimento da bulimia.
Os principais sintomas da bulimia nervosa são:
- Preocupação excessiva com a aparência;
- Distorção da realidade diante ao espelho;
- Inflamação e dor de garganta crônica devido aos vômitos forçados frequentes
- Queda no sistema imunológico;
- Problemas no sistema digestório;
- Lesões e de irritação no intestino;
- Sangramento retal;
- Erosão no esmalte dos dentes;
- Desidratação;
- Sentimentos de vergonha e desprezo.
O tratamento para bulimia deve ter a ajuda de um conjunto de profissionais adequados e o mais rápido possível, como nutricionistas, psiquiatras e psicólogos. É possível que inicialmente seja diagnosticada por um médico clínico geral. O principal fator do tratamento é o apoio e solidariedade da família e amigos, de forma que o paciente não se sinta desconfortável e envergonhado com a situação.
